sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas que não mudam

Que saudade de escrever! E, não, não foi por falta de tempo que não passei mais por aqui. Foi por falta de inspiração, por preguiça, pelo prazer de ficar "no ócio". Por um tempo, só escrevi redações com métricas exatas - um parágrafo de introdução, dois de desenvolvimento, um de conclusão - e acho que acabei esquecendo o quanto é bom escrever o que eu quero e não o que eu imagino que os corretores (parece filme de terror) querem ler.
Não que seja ruim estudar redação, muito pelo contrário! Eu realmente acho que preciso padronizar mais minha escrita para os vestibulares, afinal, apenas algumas faculdades particulares apreciam a minha subjetividade tanto quanto quem gosta de ler os textos que eu publico aqui.

EU NÃO SEI SER OBJETIVA.
Nem na fala, nem na escrita.

No vestibular da UFRGS - no qual a nota da minha redação foi menor do que o esperado - eu escrevi meu texto no caderno de rascunho baseado em dados e, como sempre, mudei ele ao passar a limpo. Não mudei só os verbos, mudei o contexto dele! A redação se transformou em algo estremamente sentimental e bonitinho. Eu já deveria ter aprendido que isso não se faz. Não na federal.
Mas, como eu ia dizendo antes do meu surto, sinto falta daqui. Me sinto em casa escrevendo nesse blog! Vou tentar escrever mais durante as férias, há tempos não passava dois meses sem escrever nada aqui. Isso não me faz bem. Acho que escrever sempre vai fazer parte de mim. Posso não ser mais a "futura jornalista" da turma, como sempre foi falado, mas isso não muda a minha paixão pelas letras, nexos oracionais e tudo o que vem junto.
Não, não é apenar uma paixão, é um alívio! Quisera eu ter essa facilidade com a fala.